terça-feira, 31 de julho de 2012

Já faz tempo que as mulheres empurram para longe o rótulo de sexo frágil. Também não é de hoje que passam a ocupar mais espaço no mercado de trabalho. Mas um fenômeno é mais recente: elas estão se aventurando em esportes em que, antes, predominava o clube do Bolinha. Um exemplo é o futebol feminino em ascendência. Sim, elas agora calçam as chuteiras e partem para o ataque. Mas, entre um drible e um gol, fazem faltas contra os próprios joelhos articulações que, nelas, por uma série de fatores, têm características únicas. E que nos perdoem as feministas: graças a tais peculiaridades, sob esse ponto de vista as mulheres continuam a ser o sexo frágil.
Os joelhos femininos tendem a ser problemáticos por natureza, até porque costumam ser do tipo valgo, isto é, ligeiramente virados para dentro. Essa postura aumenta as chances de lesões como a condromalacia, um desgaste da cartilagem entre o fêmur, o osso da coxa, e a patela, antes conhecida como rótula. Na mulher, o problema é mais freqüente porque o joelho valgo força essa cartilagem, explica o ortopedista Gilberto Luis Camanho, especialista em cirurgia de joelho e professor da Universidade de São Paulo. O deslocamento da patela também persegue o sexo feminino afeta sete mulheres para cada homem. Tido como um mal genético, ele faz com que esse ossinho em forma de pirâmide tenha maior probabilidade de sofrer uma luxação.
Não podemos nos esquecer, ainda, dos hormônios. As mulheres têm mais um motivo para reclamar da famosa TPM. Nesse período, em que o corpo acumula água, o joelho, claro, não é exceção. Cheio de líquido, fica à mercê de contusões em qualquer impacto por exemplo, na hora de dar um salto. E nem quando a menstruação vai embora de vez os joelhos ficam em vantagem. Quase ao contrário. Na menopausa, cresce outro fator de risco: a osteoporose. E, com ela, aumenta a chance de uma fratura, completa Ricardo Cury, ortopedista e professor do Grupo de Cirurgia de Joelho e Trauma Esportivo da Santa Casa de São Paulo.

Isso tudo, porém, ainda não justifica o número cada vez mais alto de mulheres reclamando das dores na articulação. Quem tenta encontrar uma lógica é o médico Ari Zekcer, coordenador da equipe de ortopedia do Hospital São Luiz, em São Paulo, e especialista em medicina esportiva: As mulheres tiveram uma mudança de perfil esportivo. Antes, praticavam mais o handebol e no máximo o vôlei.Agora participam de modalidades de maior impacto futebol e corrida de aventura, por exemplo e, aliás, de maneira bem mais competitiva, analisa. Uma das estruturas que padecem nessas esportistas é o ligamento cruzado anterior, que serve de elo entre a tíbia e o fêmur. Há oito anos, 3% dos casos de problemas nesse ligamento diziam respeito às mulheres. Hoje elas já representam 10% dos pacientes, calcula Zekcer.
A saída para prevenir boa parte dos problemas é preparar o corpo especificamente a área do joelho antes de cair de cabeça em qualquer esporte. Não importa a modalidade, sempre é bom reforçar os membros inferiores praticando sessões de musculação intercaladas aos treinos, indica o fisioterapeuta Helder Montenegro, especialista em osteopatia. Claro que, para isso, é fundamental contar com um bom orientador.
Um aquecimento que simule os movimentos do esporte também é benéfico, deixando a articulação a postos. E, claro, os calçados podem fazer toda a diferença. Eles precisam de um bom sistema de amortecimento para absorver o impacto, minimizando o trabalho dos joelhos. O ideal é escolher um modelo específico para o esporte que será praticado. Isso evita pisadas erradas. Elas são capazes de castigar os tendões, ainda mais se houver exagero nos treinos, afirma Ricardo Cury. O professor Júlio Serrão, da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, concorda: É comum a gente encontrar pessoas correndo até de sapatilhas. Elas não sabem o prejuízo que isso trará.
Quando as lesões aparecem, a saída pode ser o bisturi. E vamos logo avisar: o processo de recuperação é lento. Para ter uma idéia, são necessários seis meses até que alguém com o ligamento cruzado anterior rompido possa voltar a se exercitar sem problemas. Além do mais, uma contusão grave como essa pode indicar que a pessoa tem uma predisposição para o incidente. Paciência e fisioterapia, mais do que nunca, são fundamentais. Quem desiste e não se trata direito dificilmente volta aos esportes. E quem não pratica um esporte, por sua vez, pode ter dores de cabeça muito piores do que as dos problemas nos joelhos.
No mundo da medicina, o organismo masculino sempre foi o default. Durante séculos, pesquisadores o tiveram como parâmetro para a saúde do ser humano. Mas de uns anos para cá esse panorama tem se modificado. Como se de uma hora para outra tivessem descoberto o óbvio, cientistas perceberam que as diferenças entre homens e mulheres vão muito além de mamas, gogó e, claro, zona abaixo do equador. Graças a estudos cada vez mais detalhados sobre a saúde delas, os especialistas estão chegando à conclusão de que as descendentes de Eva são, em certas situações, frágeis, extremamente frágeis.

"É que alguns hormônios femininos, como a prolactina, afetam o sistema imunológico feminino, deixando-o mais vulnerável a doenças", esclarece o psicólogo Esdras Guerreiro Vasconcellos, da Universidade de São Paulo. E essa lista não é pequena. Vai de depressão a males autoimunes.

Por outro lado, como seu corpo é constantemente maltratado pelos próprios hormônios, é ensinado, à força, a lidar melhor e reagir contra enfermidades. "Elas adoecem mais. No entanto, têm uma chance muito maior de se curar de quase qualquer problema quando comparadas aos homens", afirma Guerreiro Vasconcellos.

Tratamentos e medicações devem ser especiais para elas?
Em alguns casos, sim. Uma quantidade mínima de miligramas a mais ou a menos de hormônios no corpo já pode fazer uma baita diferença na saúde - ou na falta dela. Existem remédios que às vezes desregulam a produção hormonal nas mulheres, e por isso o uso de qualquer medicamento que, por um motivo ou por outro, altere esses níveis deve ser estudado com cuidado. Daí a importância de sempre conversar com o médico. Agora, tratamentos físicos, como fisioterapia, podem ser aplicados em homens e mulheres sem medo, mas tendo sempre em mente que o importante é respeitar a resistência de cada um.

O sexo é a melhor estratégia reguladora de hormônios nelas - níveis equilibrados diminuem o risco de algum problema de saúde aparecer

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PERFIL – Está entre a idade pré-escolar e a adolescência. É inseguro e tem dificuldade para fazer amigos, só que esconde a pouca empatia com atitudes agressivas ou dominadoras. Inteligente, sabe reconhecer suas vítimas.

SINAIS COMPORTAMENTAIS – Provoca briga aonde vai, não se adapta às regras, espera que todos façam sua vontade, é pouco supervisionado por seus responsáveis e sofre com carência afetiva e pressão para ter sucesso.

CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE – Leva para a vida adulta o mesmo comportamento cruel e padece do agravamento de eventuais doenças psíquicas associadas à agressividade, como depressão e TOD (transtorno opositivo-desafi ador), o mal de quem sempre é do contra.

Se seu filho é o agressor
Ele precisa de ajuda, e não de punição. Para início de conversa, controle a sua própria agressividade. Procure acolhê-lo, deixando claro que sabe o que está acontecendo, mas que ao mesmo tempo reprova seu comportamento: afinal, ele deve ser responsabilizado por seus atos.

• É fundamental oferecer-se para ajudar,dando a ele garantias de que fará isso.
• Tente fazer com que ele se coloque no lugar da vítima e procure obter o seu consentimento para falar sobre o assunto com os professores.
• Mostre que é possível demonstrar insatisfações sem ser violento.
• Encoraje-o a pedir desculpas às suas vítimas.
• Passe a elogiar condutas positivas dele, elevando sua autoestima.
• As artes marciais podem ajudar o jovem a canalizar sua agressividade. Pense nessa hipótese como coadjuvante.
Acena é clássica em filmes americanos: os grandalhões da equipe de futebol infernizam a vida do protagonista da trama, em geral um garoto tímido e franzino, incapaz de se impor diante da brutalidade dos colegas. O garoto indefeso é perseguido, ridicularizado, humilhado e, nas cenas mais dramáticas, até surrado, enquanto seus algozes saem impunes. No decorrer da película, o personagem principal, com auxílio de seus amigos nerds, rebela-se contra a tirania dos agressores e passa de vítima a herói.
Na vida real, no entanto, as histórias em que há esse tipo de violência nem sempre acabam com o mesmo final feliz e hollywoodiano. O fenômeno conhecido como bullying tem consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocional de seus atores — tanto faz se são os agressores, as vítimas ou as testemunhas. E o que é pior: a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto velado de silêncio entre os jovens. É comum que pais e educadores só se deem conta do que está acontecendo quando a situação chega a extremos. Diante de quadro tão crítico, a pergunta é uma só: o que fazer?

"Em primeiro lugar, manter a calma", aconselha o pediatra Aramis Antônio Lopes Neto, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Entender o fenômeno é um excelente começo. Sem tradução direta para o português, o termo é utilizado para designar violências físicas e psicológicas praticadas de forma recorrente por um indivíduo ou um grupo deles contra um mesmo colega, que acaba se tornando uma espécie de bode expiatório. Mais frequente na escola, nada impede que aconteça no condomínio, no bairro, na família e no trabalho — adultos também podem sofrer com esse tormento.

A maneira de agredir varia muito: verbal, física, moral, material e até sexual. As crianças apelidam, batem, amedrontam, discriminam. De uns tempos para cá, e-mails, blogs, fotos e SMSs incrementaram o arsenal da garotada — criando a variante batizada de ciberbullying. O motivo que justifica o ato violento, em geral, é apenas um pretexto, qualquer coisa que diferencie a vítima: estatura, peso, pele, cabelo, sotaque, religião, notas, roupas, classe social ou outra característica que sirva ao preconceito.

"O bullying faz muito mal à saúde", enfatiza o pediatra Lopes Neto. "Para que se desenvolva adequadamente, uma criança depende do bem-estar físico, psíquico e social. O ambiente violento abala esse equilíbrio e impede que os jovens cresçam de modo saudável", resume. Entre as consequências, podem aparecer fobias, depressão e, nos casos mais graves, estresse pós-traumático.

Vale repetir que todos os que vivenciam essa história podem ser afetados. Se o quadro de perseguição está em um estágio inicial, e afetar sobretudo crianças pequenas, pais e orientadores têm plenas condições de contornar a situação sozinhos. "Quanto antes as agressões forem identificadas, mais fácil será neutralizá-las", garante a pedagoga Cléo Fante, presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobe), que fica em Brasília.

A família e a escola devem trabalhar juntas, buscando uma abordagem indireta, de refl exão e conciliação, e nunca de confrontação e repreensão. "As ferramentas mais eficazes para ensinar regras de convivência saudável aos filhos são o afeto incondicional, o diálogo e as atividades educativas, como jogos esportivos, aulas de arte e ações solidárias", orienta Cléo. "Já nos casos sérios, em geral com adolescentes, a ajuda de um médico ou terapeuta será necessária", diz ela. "E talvez os envolvidos tenham até mesmo de ser transferidos de escola."

O psicólogo José Augusto Pedra, consultor do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), diz que os pais também precisam estar atentos às próprias atitudes dentro de casa. Gestos, tons de voz, toques e expressões faciais marcam a moçada muito mais do que discursos, especialmente até os 7 anos de idade.

Lógico: pais que vivem ausentes ou estressados por causa do trabalho e que costumam usar gritos, tapas e murros para exercer sua autoridade vão transmitir esse modelo de relacionamento aos filhos, mesmo sem perceber. "As crianças incorporam comportamentos e acabam reproduzindo-os quando estão em um ambiente sem hierarquia, seja como vítimas, seja como agressoras", enfatiza Pedra. Ficar atento a isso tudo é crucial para qualquer roteiro terminar bem.

domingo, 29 de julho de 2012

Elas vivem nas alturas. Mas pelo menos os pés deveriam ficar plantados no chão. Em vez disso, garotas cada vez mais jovens estão subindo no salto, e por períodos tão longos que já começam a sofrer os efeitos colaterais dessa forma, digamos vaidosa, de andar por aí. O flagrante foi da fisioterapeuta Patrícia Pezzan, professora da Pontifícia Universidade Católica de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

Com o objetivo de analisar a influência do calçado na postura teen, a especialista acompanhou um grupo de 50 meninas entre 13 e 20 anos que se equilibram em saltos de 10 centímetros. “Nas clínicas de fisioterapia, notamos uma progressão de adolescentes com desvio e dores na coluna. Todas fãs de sapato alto. Como a queixa em mulheres adultas muitas vezes acontece devido à elevação do calcanhar, suspeitei da causa”, conta.

Para descobrir a resposta, Patrícia aplicou um questionário a 185 meninas. Descobriu que o modelo anabela é o preferido da moçada. “Cem por cento usavam esse apoio para ir ao shopping, cinema, balada e até à escola”, revela. Do time, 50 garotas foram consideradas usuárias crônicas do modelito porque desfi lavam com ele havia no mínimo um ano, três vezes na semana, durante quatro horas seguidas. Comparadas a outras 50 não adeptas do anabela, a blitz confirmou: o pisante tem feito as jovens curvar acentuadamente a região lombar, exagero que os especialistas chamam de hiperlordose. Elas também aproximam mais os joelhos entre si, deixando as pernas em formato de X.

Quando está no topo, a menina vira ainda mais o pé — para dentro, ao tocar no chão, e para fora, ao terminar a pisada. “Isso mói o joelho como um pilão porque a tíbia, osso da perna, roda para fora, mas o fêmur fica parado”, descreve o especialista em marcha Júlio Cerca Serrão, coordenador do Laboratório de Biomecânica da Universidade de São Paulo. “O esforço se propaga pelo quadril e a coluna se ressente com o tempo”, conclui.
Um projeto de lei que define a quantidade de material que deve ser carregada nesse acessório está sendo analisado pelo Senado brasileiro. Mas, com ou sem lei, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a Sbot, recomenda que tudo aquilo que é transportado nas costas não passe de 10% do peso corporal do pequeno. Caso a lei entre em vigor, é difícil imaginar como a fiscalização ocorreria, por isso o cuidado ainda recai sobre os pais. "Eles devem, inclusive, participar da escolha da mochila, com alças largas e acolchoadas e vários compartimentos, para uma melhor distribuição do peso", aconselha o ortopedista Miguel Akkari, da Sbot. As malas de rodinha são outra opção, mas, se a escola for cheia de escadas, melhor ficar com a mochila mesmo.

O que e como carregar

Peso Se seu filho tem 40 quilos, por exemplo, o material que leva nas costas não deveria passar de 4.

Distância Se a criança vai para a escola caminhando, tente diminuir ainda mais o peso.

Posição A mochila deve ficar encostada sempre na altura da lombar.

sábado, 28 de julho de 2012

9 razões médicas para se fazer sexo

1 - Proteção cardiovascular O coração pode até sair ganhando de verdade quando um sexo mais caliente marca presença no dia a dia. "Durante a relação sexual, como em um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial", explica o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Para preservar as artérias, contudo, é preciso suar a camisa no mínimo 30 minutos diários cinco vezes por semana. "E nem todo mundo consegue fazer sexo com essa duração e frequência", observa o especialista. Então, a mensagem é somar às noites intensas uma corrida ou caminhada no parque pela manhã, por exemplo. Recado à turma que tem hipertensão descontrolada ou doença coronariana: consulte o médico. Nesses casos, tanto o coração pode atrapalhar o sexo quanto ele pode atrapalhar um coração com problemas.

2 Um remédio contra a dor 

Durante o bem-bom, o corpo fabrica uma porção de substâncias, entre hormônios e nurotransmissores. Uma delas é a endorfina, a mesma que dá as caras quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no ápice da relação, o orgasmo. "Ela é o maior analgésico do nosso corpo", afirma a médica Ruth Clapauch, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. E sua ação se prolonga após o ato sexual. Os especialistas estão começando a acreditar que, somada ao trabalho da ocitocina - outro hormônio liberado na hora do gozo -, a endorfina ajuda a aplacar dores crônicas na cabeça e nas juntas.

3 - Um basta ao excesso de estresse 

Ninguém precisa ser cientista para saber que uma boa transa apaga a quase inevitável tensão do dia a dia. Mas saiba que até os pesquisadores estão cada vez mais interessados nesse potencial, que é maior quanto mais intenso for o sexo. Um estudo da Universidade de Paisley, na Escócia, constatou: os voluntários que faziam questão da penetração respondiam melhor a situações estressantes. "A atividade sexual diminui o nível de ansiedade", diz o urologista Joaquim de Almeida Claro, da Universidade de São Paulo (USP). "Só se deve tomar cuidado para não transformar o sexo a dois numa mera descarga de estresse", lembra a psicóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. É que, nesse caso, vira algo mecânico, quase obrigatório, sem envolvimento emocional. Aí não tem graça - e nem tanto efeito.

4 - Autoestima lá em cima Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma extenuante sessão a dois? Ele mesmo, o cérebro. Ora, lá se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma baita massagem no ego. "A autoestima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro", resume a psicóloga Ana Canosa, de São Paulo. E não pense que essa guinada no astral se deve apenas ao orgasmo. "As preliminares também são fundamentais, sobretudo para a mulher, que precisa ser tocada e beijada. A excitação promove uma maior liberação de hormônios, aumentando o tamanho do canal vaginal e as chances de chegar ao orgasmo", diz o ginecologista e obstetra Francisco Anello, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Ou seja, tudo que antecede a penetração tem o seu valor para o corpo e para a mente dos parceiros. É claro que a relação não se restringe ao momento de catarse. "Mas sem orgasmo não se usufrui de todo o bem-estar após aquele acúmulo de tensão", diz Ana.

5 - Mais prazer, menos gordura 

Para manter a forma, homens e mulheres podem se dirigir a uma quadra de futebol, a uma piscina ou, por que não, a uma cama. Ora, o sexo é saboroso esporte de dupla. É óbvio que não dá para pensar em eliminar a barriga de chope ou definir a silhueta apostando apenas nisso. Mas ele não deixa de ser um aliado da queima de pneus. "O esforço de uma atividade sexual equivale, em média, a um trote a 7,5 quilômetros por hora", calcula o cardiologista José Lazzoli. "Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar de 100 a 300 calorias", contabiliza Anello.

6 - Defesas reforçadas Fazer sexo uma ou duas vezes por semana tornaria o sistema imune mais preparado para entrar em combate. É o que sugerem pesquisadores americanos que compararam amostras da saliva de pessoas sexualmente ativas com as de voluntários que pouco se aventuravam na cama. Eles concluíram o seguinte: quem transava com certa frequência abrigava mais anticorpos. O resultado, no entanto, ainda carece de um consenso entre os médicos. Isso porque, para muitos deles, uma defesa mais a postos não seria fruto da atividade sexual em si. "Há, sim, trabalhos mostrando que pessoas felizes têm melhor resposta imunológica. E a atividade sexual sem dúvida traz felicidade e qualidade de vida", pondera Joaquim Claro.

7 - Músculos fortalecidos Não dá para elevar o quarto à condição de academia, mas a atividade entre quatro paredes exige o esforço de alguns grupos musculares. Tudo depende, por exemplo, das posições na hora agá, mas é possível trabalhar as coxas, o dorso e o abdômen. No caso das mulheres, a relação ainda cobra a movimentação dos músculos da vagina. "Há um aumento do fluxo sangüíneo para a região", conta a fisioterapeuta especialista em urologia Sophia Souto, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, que fica no interior paulista. "Durante o orgasmo, por exemplo, há uma contração dos músculos pélvicos", diz. Quando unida a exercícios específicos para aumentar o controle da própria vagina, a relação ajudaria a tonificar sua musculatura, diminuindo o risco de problemas como a incontinência urinária.

8 - Lubrificação nota 10
Essa é para as mulheres que se aproximam da menopausa ou já atravessam o período marcado pela derrocada do hormônio feminino. Um dos principais reflexos da queda de estrogênio é a falta de lubrificação na vagina - um problema bastante comum, que leva à secura nessa região. "Mas aquelas que, após essa fase, mantêm relações sexuais tendem a apresentar menos atrofia do órgão genital", conta a ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Já as mulheres que raras vezes se divertem com o companheiro não só sofrem mais com o incômodo como também podem sentir mais dores durante a penetração.

9 - Para dormir pesado 
Sim, uma noite tranquila também depende de uma cama movimentada. O que o casal costuma comprovar na prática a medicina sabe explicar: "A relação favorece o relaxamento muscular", afirma o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. Isso porque, graças ao orgasmo, o corpo recebe uma enxurrada de substâncias que não demoram a agir, fazendo com que o indivíduo sinta uma mistura de bem-estar e exaustão. "O sono costuma vir depressa depois de um sexo mais vibrante", observa Marzano. Mas, caro leitor, aguarde mais um pouco antes de rumar ao quarto.
 

Aquela Dica

Melancia contra impotência sexual

Deu no Washington Post. Depois, em outros jornais importantes americanos. Daí a notícia correu solta e a melancia virou manchete em outros cantos do planeta. É que, segundo pesquisadores da Universidade do Texas, um nutriente da fruta, a citrulina, agiria de forma semelhante ao princípio ativo de um famoso comprimido para impotência aquele azulzinho. A idéia já levanta o ânimo da legião de homens que sofrem só de pensar na tão assustadoradisfunção erétil.
A tal citrulina seria precursora de compostos essenciais à formação do óxido nítrico. Produzida pelo nosso corpo, essa substância tem como maior mérito relaxar os vasos sangüíneos que, no caso do homem, participam ativamente da ereção. O componente da melancia sofre reações químicas que abrem caminho para a passagem do sangue e facilitam a transmissão de impulsos nervosos do cérebro até os nervos do pênis, esclarece a nutricionista Lillian de Carla SantAnna, do 
Hospital do Coração, em São Paulo. A questão é: embora a citrulina seja encontrada na polpa suculenta e vermelha, sua presença ali é bem tímida. Ela se concentra mesmo é naquela parte branca que, cá entre nós, ninguém engole. Ou seja, não se sabe quantas melancias seria preciso um homem devorar ou quantos copos de suco sorver para garantir o desempenho na cama.
Em entrevista a SAÚDE!, Bhimu Patil, diretor do Centro de Aprimoramento de Frutas e Vegetais da Universidade do Texas, lembra: A investigação sobre os efeitos da substância no desempenho sexual masculino foi realizada apenas em laboratório. E faz outra ressalva: Os estudos clínicos em seres humanos precisam ser conduzidos por médicos. Por isso, ainda não é possível saber quantas porções da fruta seriam necessárias para obter o resultado prometido. Ainda mais cético, Carlos Teodósio da Ros, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia, emenda: Enquanto a eficácia da fruta não for cabalmente comprovada, é prudente que o tema seja tratado como mera especulação.
Já Patrícia Amante de Oliveira Soares, geriatra do Hospital do Coração, mostra-se empolgada: As primeiras evidências sobre os benefícios da melancia são auspiciosas e chegam para motivar médicos e pacientes. A nutricionista Andréa Esquivel, que é especialista em gastronomia e gastrenterologia em São Paulo, reforça a importância de uma 
alimentação balanceada: Sem isso e sem a prática regular de exercícios físicos, nenhum nutriente em especial fará efeito. 

Celebrada por outros predicados, como o alto teor de licopeno comprovadamente eficaz contra o câncer de próstata , e os bons teores de vitamina C e potássio, a fruta não é, porém, a única que dá uma forcinha à vida sexual dos homens. Algumas ervas, caso do gengibre, da hortelã, da canela do cardamomo, também ajudam na hora H. A dica é consumi-las em forma de suco e chá, junto com uma refeição leve, diz Andréa Esquivel. Importante frisar: se é verdade que a ação é quase imediata, também é certo que é momentânea. Ou seja, o ideal é que o consumo se dê pouco antes da relação sexual. Muito antes, simplesmente não funciona.
MELANCIA E CIA 

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Chocolate emagrece, sim, confirma novo estudo

Desta vez a investigação vem lá do Oriente, mais precisamente da Universidade de Chung Hsing, em Taiwan. O Departamento de Ciência do Alimento e Biotecnologia da instituição divulgou que são os ácidos fenólicos presentes no cacau os responsáveis pela ação emagrecedora. "Eles interferem na produção da leptina, o hormônio da saciedade -- que, nos obesos, é bem reduzida --, e ainda queimam calorias", explica a nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo.Sem contar a ajuda extra dos antioxidantes, que previnem o acúmulo de gordura nas células.
Como se sabe, essas moléculas engorduradas levam a outras encrencas, sobretudo doenças cardiovasculares e obesidade. Em outras palavras, degustar essa delícia, além de contribuir para um corpo enxuto, deixa a saúde em dia. Pensa que é só? Pois veja esta: Os fitoquímicos do cacau melhoram a secreção da adiponectina, o que aumenta a ação antiinflamatória, reduzindo os riscos de diabete e aterosclerose, completa Daniela Jobst.
Outro dado apontado na pesquisa, que, diga-se, foi publicada no Journal of Agriculture and Food Chemistry, uma das revistas americanas de maior prestígio no mundo da nutrição, atribui ao cacau o poder inibir um mecanismo que faz o organismo estocar ou produzir mais gordura. Toda essa riqueza está no chocolate amargo -- quanto mais melhor. 
Quem nunca se viu tentado em oferecer um pouco daquele bolo ou uma linguiça do churrasco para o cão, que fica quase que imóvel, hipnotizado, observando ao pé da mesa com a boca cheia d’água? Como resistir à vontade de retribuir o carinho que recebemos desses animais ao longo do dia? A resposta mais rápida e fácil seria realmente dar um pedacinho daquilo que tanto lhe encanta, porém, o mais coerente é não cair nessa cilada.

Ele não pode comer o seu alimento e ponto. Se o fizer, viverá menos tempo ao seu lado e com menor qualidade de vida. Por isso, uma grande retribuição desse companheirismo incondicional é cuidar criteriosamente da comida dele. Existe, sim, dieta equilibrada para cachorros: as rações. Desde o surgimento delas, nossos amigos têm vivido cada vez mais e com menos problemas de saúde. Existem de todos os tipos e gostos, desde aquelas específicas para cada raça, para animais que vivem em apartamento, para idosos, filhotes... Ainda tem outro tipo de ração: as especiais para cães com doenças crônicas. Elas são vendidas com prescrição médico-veterinária e podem auxiliar no tratamento de problemas como diabete, males cardíacos, insuficiência renal ou hepática, obesidade e por aí vai.

Hoje, temos à disposição um grande menu recheado de produtos desenvolvidos com base em pesquisas de nutricionistas veterinários que auxiliam no aumento da sobrevida canina. Além das variedades, esses especialistas sugerem as quantidades ideais de ingestão diária para cada quilo de peso do animal nas embalagens. Em conjunto com o veterinário, o dono pode, então, fornecer uma dieta nutritiva e, claro, saborosa para cada fase de vida do bicho. Com toda essa facilidade, por que cair naquela tentação que comentamos no início desta coluna? Pense bem antes de ceder àquele olhar que você conhece muito bem. Viver mais e melhor requer disciplina. E essa disciplina quem deve ter é você.

Fuja dos falsos amigos da dieta para emagrecer de verdade

MAÇà praticamente o ícone número 1 da dieta. De fato, tem muitos nutrientes e fibras, que seguram o gatilho da fome. No entanto, há quem jure de pés juntos que a fruta deixa um buraco no estômago. Esse é o seu caso? Isso acontece porque, apesar do alto teor fibroso, trata-se de uma fonte de carboidratos simples, como a frutose, que é absorvida rapidamente pelo organismo. Um outro ponto a se considerar são as calorias: uma pequena maçã tem cerca de 70, enquanto uma grande, 100. E sabe quantas estão em uma banana nanica? 78! Ainda assim, coitada, o fruto da bananeira leva a fama de fazer engordar. Uma injustiça. .
QUEIJO BRANCO-Quem nunca apostou num sanduíche mega-recheado de queijo branco como refeição magrinha? Xiiiii, você sabe quantas calorias tem o queijo branco? Uma fatia do tipo minas (30 g) soma 66. Já 1 porção fina (15 g) de mussarela tem 46 e uma grossa (30 g), 92. Ou seja, o branco não é tão econômico assim e acaba pesando no prato por uma simples razão: Esse tipo é geralmente cortado em fatias bem grossas e, no final, as pessoas acabam comendo muito, alerta Cynthia. Basta lembrar o tamanho dos sanduíches feitos em lanchonetes ou padarias que levam o tal recheio eles são bem grandinhos.
TORRADA-Muita gente desistiu do pão por achar que ele é um tremendo vilão, mas se esbalda com torrada afinal, ela está muito associada a regime. O motivo? Mistéeeerio... Na verdade, torrada é pão sem água. Acontece que a água ajuda a saciar mais. Logo, um pão, no caso, doma mais o apetite do que uma torrada. Seu teor crocante é outro fator que gera uma certa compulsão basta lembrar dos salgadinhos de pacote. Não precisa cortar esse ingrediente do menu. Só é preciso comer com consciência. E saber que o pão pode entrar, sim, na sua dieta, de preferência na forma integral. Alguns dados: 1 torrada light tem em média 35 calorias, enquanto 1 fatia de pão integral light, 50. 
CHOCOLATE DIET-Basta aparecer o termo diet na embalagem de um produto para associá-lo a um alimento inofensivo. Errado. No caso do chocolate diet, só não tem açúcar e é voltado para quem não pode consumir esse ingrediente. Porém, para compensar a falta do componente açucarado, a barrinha apresenta na fórmula maior teor de gordura. Do contrário, a consistência não seria a mesma. Logo, a versão diet não é nada indicada para quem quer emagrecer. Já o chocolate light, esse sim tem redução de no mínimo 25% nas calorias em relação à versão original.
SUQUINHO-Se for para acompanhar a refeição, muito cuidado nessa hora. Prefira os tipos naturais não tão concentrados, como maracujá, acerola, limão. Os de melancia, abacaxi, açaí e os combinados de frutas, além dos clássicos laranja e tangerina, também são saudáveis. No entanto, como entram muitas fatias ou várias unidades da fruta, a bebida, no final das contas, acaba pesando na balança. Na hora do almoço ou do jantar, vale recorrer aos sucos prontos de caloria reduzida. Eles não são tão nutritivos como os naturais e feitos na hora, mas certamente são uma alternativa mais vantajosa do que os refrigerantes lights. Agora, se quiser recorrer ao suco como lanche da tarde, aí sim vale se deliciar com aquele preparado com a fruta de sua preferência, mas sem açúcar, claro

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Com aroma e sabor

 
Alguns macetes no preparo e no momento do consumo tornam os cereais integrais deliciosos 

O BOM DO TRIGO 
É comum o macarrão integral não incorporar muito bem o molho. Ele parece escorrer, não aderir à massa, estar sempre um pouco ralo. Por isso esse complemento precisa ser bem caprichado, mais grosso até. Aliás, o farelo de trigo pode entrar na receita do molho de tomate. O ingrediente melhora a textura, deixando tudo mais encorpado e ainda mais nutritivo, conta Maria Cecília. 

PARA INCREMENTAR O ARROZ 
A idéia da nutricionista Maria Cecília Corsi é botar uma cebola para cada xícara de arroz e cozinhar os grãos com um pau de canela. Dá também para usar ervas como o tomilho e o manjericão, ensina. Mas é importante acrescentar bastante água. Para cada medida de arroz, use três de água, dá a dica Andréa Esquivel. Já o truque de Samantha Macedo é misturar o arroz com vegetais como cenoura ou brócolis. 

AVEIA 
Versáteis, seus grãos enriquecem saladas de frutas e sucos. Sem falar nos mingaus. Mas acrescente aveia também em bolos, biscoitos e tortas. Prepare uma farinha com 1/3 de aveia em flocos finos, 1/3 de farinha de trigo e 1/3 de farelo de trigo, recomenda Maria Cecília. Em tempo: use essa farinha em sua receita no lugar da tradicional. 

PETISCO DE CEVADA 
Ela estoura como pipoca, revela Andréa Esquivel. Ok, os flocos não ficam tão bonitos, mas o sabor é bem gostoso. Uma excelente alternativa para beliscar, garante. A cevada também faz as vezes do arroz junto de hortaliças e de carnes. E pode ser salpicada em saladas e vegetais cozidos. Outra boa pedida é incluí-la em sopas, no lugar do arroz de uma canja ou do macarrãozinho de outros caldos.

Compare o azeite de oliva com o de dendê



1. Variação de tons
A cor esverdeada do azeite de oliva denuncia sua matéria-prima, a azeitona. Já o de dendê é obtido do frutinho avermelhado de uma palmeira. 
2. Vitamina do coração
O azeite de oliva oferece a vitamina E. Esse nutriente é mais um dos protetores
contra doenças cardiovasculares. A dose diária recomendada é de 15 miligramas.
Azeite de oliva: 1 miligrama
Azeite-de-dendê: 0
3. Gordura benéfica
Outro motivo para eleger o azeite de oliva o melhor amigo do peito: ele contém maiores doses da monoinsaturada, aquela que limpa as artérias.
Azeite de oliva: 5,8 gramas
Azeite-de-dendê: 3,2 gramas
4. Nem tão boa assim
O dendê contém bastante gordura saturada. Como essa molécula é acusada de provocar aterosclerose, tempere seus quitutes com ele moderadamente.
Azeite-de-dendê: 4 gramas
Azeite de oliva: 1,04 grama
5. Pitadas de ferro
Embora não seja o melhor fornecedor desse mineral, o dendê oferece bem mais, comparado com o de oliva. Mulheres precisam de 18 miligramas e homens de 8.
Azeite-de-dendê: 0,44 miligrama
Azeite de oliva: 0,03 miligrama
6. Bom para os olhos
É o azeite-de-dendê que oferece muuuito mais vitamina A. As recomendações de consumo por dia são de 700 microgramas para mulheres e 900 para homens.
Azeite-de-dendê: 473 microgramas
Azeite de oliva: 0
7. De onde vêm?
Muito usado na culinária nordestina, o dendê tem origem africana e há relatos de que veio para o Brasil trazido pelos escravos. O azeite de oliva, por sua vez, é originário da região do Mediterrâneo e chegou aqui pelas mãos dos europeus.
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

De grão em grão

Um mix de nutrientes esconde-se sob a casca de cada um destes cereais: 
Centeio 

Sua farinha é uma excelente fonte de fósforo, nutriente famoso por fazer dobradinha com o cálcio na mineralização dos ossos. Trabalhos também apontam sua participação na memória. 

Aveia 

Ela é a melhor fonte de betaglucana entre os cereais. Essa substância, que é um tipo de fibra, se liga à água e forma uma espécie de gel que arrasta o excesso de gorduras, caso do colesterol, para fora do nosso organismo. 
Trigo 

Esse cereal só perde para a ostra como fonte de zinco, um nutriente cada vez mais badalado pela atuação na imunidade. O mineral participa da maturação dos linfócitos, grupo de células defensoras que destrói microorganismos e, assim, barra doenças como resfriados logo nos primeiros sintomas. 

Cevada 

Seu ponto forte é o magnésio, um mineral que constitui o tecido ósseo e que, portanto, ajuda a afastar a osteoporose. Ele também participa de reações do sistema nervoso, daí que seu déficit provoca uma tremenda irritabilidade. 

Milho 

A cor denuncia a presença de carotenóides, pigmentos vegetais com ação antioxidante. Os grãos amarelos são ricos em luteína e zeaxantina, substâncias festejadas por proteger os olhos de encrencas como a degeneração macular. 

Arroz 

A versão integral desse cereal de origem asiática concentra um punhado de vitaminas do complexo B. Vale destacar a B6, que é fundamental para a produção de certos neurotransmissores, como a serotonina que está associada ao bem-estar. Ainda oferece B1, nutriente importante no aproveitamento de energia.
Para ser cereal... 
...é preciso estar no grupo das gramíneas, ou seja, das plantas que crescem em ramos intercalados. Por essa razão, a badalada quinoa não está aqui. Ela é, na verdade, um pseudocereal. E para ser cereal integral é necessário possuir intactas as três estruturas descritas abaixo:

Farelo

É a parte externa, também chamada de casca. Oferece fibras e vitaminas do complexo B.

Endosperma

Trata-se da maior parte do grão. Ele está lotado de carboidrato em forma de amido. Contém ainda porções de proteína.

Gérmen

Ele é uma riqueza só. Oferece boas doses de vitaminas do complexo B, além de vitamina E, gordura poliinsaturada e minerais